O Zuboraya vai fechar e eu nem sei o que dizer

Não é que eu ame o Japão indistintamente. Amo partes específicas do Japão com mais intensidade, dentre elas Osaka. E em Osaka, eu amo partes específicas da cidade, dentre elas a Dotonbori, uma área comercial incrível, e Shinsekai, com seu ar de era Showa. Já falei sobre isso aqui no site.
Tanto a Dotonbori quanto Shinsekai tem paisagens urbanas bem específicas. Dotonbori é uma confusão de neon, multidão, fachadas de lojas e restaurantes que mexem e piscam. Se o Japão é silencioso, Dotonbori é pura poluição sonora e visual. Shinsekai é quase a mesma coisa em versão vintage, uma cara de retrô preservado. Você se sente em um tokusatsu daqueles que assistia quando era criança ou em um parque temático.
Ambas regiões possuem algo em comum: um peixe.

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O baiacu é um peixe característico de Osaka, mas não por causa da pesca. É por causa do Zuboraya, a rede de restaurantes que vende fugu (baiacu em japonês) e que possui lanternas gigantes no formato de um baiacu inflado penduradas na fachada. É raro um álbum de fotos turísticas de Osaka não mostrar uma lanterna do Zuboraya. E existem unidades do Zuboraya em Dotonbori e Shinsekai.
2020 marca o aniversário de 100 anos do Zuboraya e também o seu fim. Apesar da pandemia provavelmente ter piorado o estado das coisas, os donos dizem que já estavam considerando o fechamento já que a situação estava difícil antes e eles querem focar no mercado de imóveis.
O Zuboraya da Dotonbori segue aberto; o de Shinsekai vai reabrir 15/06. Ambos fecham definitivamente em setembro.

Já comi fugu no Zuboraya de Shinsekai. Não gostei e não importa: a lanterna faz parte da experiência. Ninguém sabe o que vai acontecer com elas, mas já tem gente chiando, porque de qualquer forma é um marco turístico. Deve ser preservado e reaproveitado.

Parece ridículo (e é): estou tristíssimo. Como se eu nunca mais fosse voltar para uma das minhas cidades preferidas e, se voltar, ela não vai ser a mesma.
Para falar a verdade eu até comeria fugu de novo.

(Essa sopa que aparece no final é provavelmente uma sopa que meu pai já tomou. Essa história é longa – um dia eu conto.)

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Comida para distrair (e pensar)

Na quarentena a gente volta pro básico, né: comer e dormir. A gente já estava falando muito de comida antes, vide Masterchef e o sucesso de programas culinários no canal a cabo. Aí a discussão já estava ficando mais profunda, com Paola Carosella e principalmente a Rita Lobo (um beijo, Wolf!) soltando o verbo no Twitter, em outras redes sociais e em entrevistas a respeito do significado da comida e do quanto a gente é prejudicada pelos ultraprocessados e por essa ideia de que fazer comida é um fardo desnecessário.

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Mas confesso: eu mesmo não gosto de cozinhar. Por nunca ter aprendido de verdade, pra mim é tudo muito complicado, uma alquimia misteriosa com a qual não me relaciono direito. Minha sorte é que casei com alguém que gosta de cozinhar e que prepara coisas incríveis! A ideia de demonstrar amor a partir da cozinha me atrai demais - é algo que foi bastante falado pelo Babu Santana no BBB20, né?

Babu na cozinha VIP do BBB20 - na qual, diga-se de passagem, ele cozinhou pouco…

Babu na cozinha VIP do BBB20 - na qual, diga-se de passagem, ele cozinhou pouco…

Ao mesmo tempo tenho um fascínio por comida. Amo comer. E uma das coisas mais importantes para mim quando viajo é comer coisas locais. Fui muito feliz em Tóquio, em Kyiv (que você conhecia por Kiev), em Florença. Nem tanto em Roma (me decepcionei um pouco, mas ao mesmo tempo descobri a alcachofra à moda judia, fritinha, uma maravilha). Amo a comida asiática de Londres (a comida inglesa, confesso, é meio uó) e de Berlim. Fiquei doido pela comida paraense quando fui pra Belém.

Os significados da comida ficaram ainda mais realçados num momento de pandemia, quando comer é uma das poucas coisas às quais a gente consegue se agarrar para se entreter, muito mais do que apenas se nutrir. Comer é prazeroso, divertido, didático; e é um ótimo assunto para puxar papo na reuniãozinha do Zoom com os amigos ("Você tá fazendo pão? O que era aquilo que você publicou nos stories ontem? Parecia fantástico!").

Uma coisa que já tinha percebido antes e está me pegando cada vez mais agora é que a variedade de programas de gastronomia é tanta que acho que, mesmo que o assunto não te atraia de primeira, algum deles acaba te agradando. Nessa quarentena vários têm sido meus companheiros. Vou te mostrar!

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Café, Almoço e Jantar

Na Netflix

Ignore o primeiro episódio, que é maconheiro demais para quem está sóbrio. O chef David Chang viaja para algumas cidades do mundo com pessoas famosas e se relaciona com a cultura (e comida, claro) dos locais. O destaque fica para o último episódio dessa primeira temporada, com a Kate McKinnon do Saturday Night Live: eles vão para o Camboja e percebem que a gastronomia local diz muito sobre a história recente do país.
Ah, e assista ao Ugly Delicious, com o mesmo David Chang: é tudo!

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A História da Alimentação no Brasil

Na Amazon Prime

A série da Heco Produções é baseada no livro de Câmara Cascudo e o título é autoexplicativo. Acho muito bom quando relacionam a história da comida com a história do local onde essa comida é servida. Só assisti ao primeiro episódio até agora, que é sobre a mandioca, mas já estou empolgado para ver mais. Lembra a série É Por Quilo do Nexo, que também é ótima e está disponível no YouTube (abaixo!). Mas A História da Alimentação no Brasil pretende ser mais enciclopédica, tem um tom mais documental.

Programas de culinária sempre são hipnotizantes para mim (só que eu não aprendo, fico assistindo e pensando "MEU DEUS, ele me falou como fez e mesmo assim não tenho ideia de como ele chegou nisso"). Sou fissurado em Food Network, na própria Rita Lobo também (a minha mãe é fã mas nunca segue o que ela fala: “A Rita disse para eu colocar coentro mas eu não quis, coloquei salsinha. E ela falou que era para colocar quatro ovos, mas eu só tinha três"). Acho que ficaria sem sentido incluir todos os que gosto nessa lista, mas vou colocar um que comecei a assistir agora (chegou na Netflix faz pouco tempo) e amei demais.

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Cozinhando com Nadiya

Na Netflix

O que eu gosto na Nadiya Hussain é que tudo pode. Até batata enlatada! Ela é adepta do "quanto menos tempo você gastar na cozinha, melhor", sem abrir mão do sabor, claro. Suas receitas têm um senso de praticidade que é charmoso - você sente que ela realmente quer te ajudar. Uma aliada! Isso deixa o programa mais humano. Para mim é muito irritante quando alguém está ensinando uma receita na TV e sai cortando o legume bem bonitinho como se tivesse nascido com esse talento. Ou pior: quando a cebola aparece magicamente cortada numa tigelinha! Affff! A Nadiya procura facilitar as coisas ao máximo: se der para fazer a receita sem cortar o legume, ela fará.
Tem outra chef que é quase assim mas dá pra sentir a experiência dela na cozinha: a Rachel Ray. Ela tem um programa no Food Network, esse aqui:

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Refeição em 30 Minutos

No Food Network

A premissa é muito boa: Rachel Ray prepara uma refeição em 30 minutos corridos, que às vezes inclui até sobremesa. Só que, claro, ela é uma expert. Assisto e fico calculando mais 15 minutos para cada coisa no meu caso. Até eu achar o liquidificador já são mais 5…

E tem as séries, né? Já falei de Midnight Diner aqui, que é maravilhosa. Tem outra que acho ruim mas assisto mesmo assim (???) e vou recomendar para vocês também (?????).

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Samurai Gourmet

Na Netflix

Por que estou recomendando? Porque tem uma parte que é ótima: o recém-aposentado Takeshi (Naoto Takenaka) decide que é hora de comer o que quiser por aí, e cumpre à risca. Só que tem um problema: a metáfora do tal samurai (Tetsuji Tamayama), que aparece em pessoa na série, e simboliza o ímpeto dele de "fazer o que quiser como um samurai faria”. A trama é baseada num mangá, e no mangá essa fantasia do samurai pode até funcionar, mas num live action fica uma coisa meio… Trapalhões?
Então faça como eu: quando o samurai aparece, dá uma checada no Twitter.

Agora, um dado interessante: esse não é o único mangá de Masayuki Kusumi que inspirou uma série. Tem esse também…

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Essa é a capa da edição nacional, inclusive!

Gourmet é da editora Conrad

Gourmet acabou gerando uma outra série, a The Solitary Gourmet. Dessa vez quem sai por aí experimentando as comidas é um executivo de vendas. Na internet eu só consegui encontrar com legenda em chinês, então, er… Não sei se é bom. O mangá é muito legal, amo!

E tem reality show de comida? Tem sim. Mas desculpa, não estou acompanhando o da Globo, depois de BBB tá rolando um detox. Hahahahahahaha!

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The Final Table

Na Netflix

Não tão novo mas divertido. The Final Table tem aquela coisa que existe em todo reality show: um storytelling (ou uma tentativa disso) que vai mostrando características dos participantes e transforma-os em personagens. Então tem o que você adora, o que você simpatiza, o que você não curte e o que você quer que saia imediatamente da sua frente (no meu caso, era essa loira da foto). A competição em duplas, com chefs profissionais, tem mais um elemento bacana: cada episódio é relacionado com a culinária típica de um país. E no do Brasil, eles chamaram a Alessandra Ambrósio para experimentar os pratos e opinar. Achei engraçado: pedir para uma modelo falar sobre comida é tipo pedir para um médico elaborar opinião sobre cigarros, né? “E aí, Drauzio? Qual é mais gostosinho, o light ou o Marlborão?”

Já o Mandou Bem para mim é um pouco cansativo: você investe tanto naquelas pessoas para no episódio seguinte aparecerem outras 3? Devia ser uma coisa em série com eliminações semanais para me pegar. É engraçado, mas não prende minha atenção.

E você, está assistindo algo? Aproveita e ouve meu podcast, o último episódio que saiu do Quatrilho traz quatro músicas que falam de comida!

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. Dicas para quem vai pela primeira vez para Londres - quando tudo isso acabar… não custa se planejar desde já!
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Os sorvetes de Pinheiros

A gente sempre volta para o Condado de Pinheiros na hora de dar dicas, né?
Perdoa, é que eu moro aqui, então percebo coisas aqui.

Uma coisa que eu percebi é que Pinheiros tem acumulado sorveterias.
Melhor para mim, pois amo sorvete!
Tem um monte, desse miolo hipster até o Shopping Eldorado. Quer ver? Vou começar pela mais nova e mais diferentona…

Albero dei Gelati

Sim, a sorveteria milanesa que também tem uma unidade em NY chama seu sorvete de gelato agrícola. O apelo está nos ingredientes orgânicos de fornecedores pequenos. E tem sabores que o povo chamaria de gourmet, certeza, tipo o de spirulina (achei esquisito), pimentão vermelho (não gostei) e de cambuci (gostei!). Mas sinceramente acho que os mais gostosos mesmo são os mais tradicionais e os sorbet tipo o de morango.
A Albero dei Gelati fica bem perto do fervo, na rua Joaquim Antunes, 391.

Frida & Mina

A sorveteria mais hypada de Pinheiros tem duas unidades: uma na rua Artur de Azevedo, 1147, e a outra mais para baixo que, como você pode ver no post acima, acabou de fechar para reabrir num espaço maior, na rua Ferreira de Araújo, 326, a partir do dia 12/12/2019. Apesar das filas (ou por causa delas?), não é a minha preferida. Sinceramente acho a base da massa muito pesada, com um gosto muito forte que uniformiza tudo. Mas tem quem ame - se você ainda não conhece, se joga! Destaque para a casquinha de sembei, aquele biscoito japonês delícia!

Pine & Co

Chamada carinhosamente pelo meu marido de "pinico", é a minha preferida disparado. Tem um sorvete de pistache sem leite que é muito maravilhoso, mas para mim todos são bons! É leve, é doce na medida certa. Adoro demais: se você tiver tempo de só ir em uma, vai nessa! Na rua Mateus Grou, 140.

Nova Sorvetes

Quem achou tudo isso que a gente disse gourmetizado demais e queria aquelas sorveterias tradicionais de bairro pode ir na Nova. É daquelas que você vai para colocar um monte de cobertura! kkkkk Fica na rua Fradique Coutinho, 622, e também tem picolé de fabricação própria!

As de sempre eu não preciso falar, né? Tem uma Bacio di Latte bem espaçosa na rua dos Pinheiros, 404; uma Chiquinho Sorvetes na rua Cunha Gago, 397. A Ben & Jerry's que tinha na Pinheiros fechou. E no Eldorado tem mais Bacio, a Cuor di Crema (que eu gosto bastante, acho supercremoso mesmo), a IceMellow da Kibon (o meu marido adora aqueles que vem no bubble waffle), a San Paolo Gelato (que eu nunca experimentei), a Yoggi (que eu acho uó).

E aproveito para dar a dica… DELES.

AVE!!!

AVE!!!

Estou fazendo regime porque reprovei em alguns exames de check-up hehehehe mas quando quero dar uma fugida do regime, uma das coisas que eu mais quero é um desses de parcerias com a Los Los.
Sim, eles são tudo isso que você está pensando. O de pamonha é muito insuperável, mas o de doce de leite da Aviação também é soberbo.
Sei que tem em alguns endereços em Pinheiros, como na Cobasi que fica em cima do Pão de Açúcar da Teodoro! E tenho a impressão que também já vi no Café Estrela, na Joaquim Antunes, 523.

E aí, qual sorvete você vai querer?

Se você gostou desse post, talvez também curta…
. Afinal, esse tal de The Coffee é do Japão?
. Um listão de lugares para comer lamen em SP!

ATUALIZAÇÃO 13/12/2019: Abriu em novembro o Atelier Alessandra Tonisi na rua dos Pinheiros, 169, e tem sorvete! Opa! Acrescenta mais esse!

Um tailandês, um italiano e um armênio entraram em um restaurante

Esse título é só para chamar a atenção de vocês kkkkkkk Reparei que o pessoal tem gostado de dicas de restaurantes pela quantidade de cliques na última newsletter e pensei: hum, OK, vou dar mais dicas desse tipo.

Portanto: ei-las! São restaurantes que fui recentemente, não conhecia e recomendo fortemente. Vem:

Thai E-san, o tailandês

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Nham 😊

Uma publicação compartilhada por Jorge Wakabara (@wakabara) em

Ao contrário da maioria das pessoas, eu não acho a comida tailandesa tão imperdível. É uma questão de gosto, mesmo. Então não fico com vontade de comer comida tailandesa toda hora - aliás, pelo contrário, é uma comida que para mim precisa ter um intervalo de tempo para comer de novo senão vou enjoar com certeza. MAS quando eu tiver vontade, provavelmente o Thai E-San vai ser uma das minhas primeiras opções. Fica na Liberdade (mas não no burburinho maior) e tem um preço superconvidativo (dá para dividir os pratos). Comi a salada de mamão verde (parece esquisito mas é gostosa, não tem gosto de mamão) e o pad thai (macarrão de arroz mais frango ou camarão, legumes e um molho de tamarindo).
Portanto, se você gosta de comida tailandesa, vá; se você que experimentar comida tailandesa, vá também.
O Thai E-San fica na rua Barão de Iguape, 446.

Lido, o italiano

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Com a maravilhosa vantagem de ficar bem perto de casa, o Lido traz a culinária da região da Ligúria (da cidade de Gênova). Eu não sou especialista em culinária italiana, então meu entendimento é: achei gostoso. O drinque que eu tomei estava bom, o ambiente é bem tranquilinho (não virou moda, então não tem fila), rola uma mesa comunitária mas também tem mesinhas no mezanino, na calçada com banco alto tipo para duas pessoas e o balcão. Comi uma massa bem gostosa também, ACHO que era o pansoti, que é uma massa recheada com pancs e ricota de búfala com molho de nozes (é a da foto). É que faz um tempinho que eu fui, por isso não tenho certeza… kkkkkk
Não é um lugar que você vai comer até cair. Então, se você quiser aquela macarronada, melhor ir no Gigio ou no Nello's que ficam ali perto. Mas é bem bacana para uma ocasião romântica, por exemplo (nesse caso, por favor não sente na mesa comunitária, nada a ver, né?).
O Lido fica na rua Fradique Coutinho, 282, em Pinheiros.

Esfiharia Effendi, o armênio

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Fomos eu, meu marido e minha amiga Bia Bonduki num lugar especializado em guioza que se chama Panda Ya - fica perto da Igreja do Calvário. É gostoso, a dica é pedir porções variadas e compartilhar. Mas a verdade é que era hora do almoço e a gente não é do tipo que para depois de 4 guiozas, né? Ainda mais porque o Panda Ya, pelo menos por enquanto, não tem o perfil de bar, que você fica bebendo uma cervejinha enquanto come os guiozas (aliás, fica a dica, seria mara).
Aí a gente decidiu continuar comendo em outro lugar. E eu soltei que queria ir num restaurante armênio em homenagem às Kardashian. A Bia disse que conhecia um e nos levou lá!
A Esfiharia Effendi na verdade é um lugar supertradicional e fiquei chocado de nunca ter ido antes. É MUITO BOM. Não deixe de comer a coalhada seca mais essa esfiha da foto com queijo e basturma, um tipo de carne seca armênia. Também amei o quibe cru deles. Ai ai, foi tão bom!
E aproveito para fazer o jabá da amiga: experimenta também a culinária síria da Hanuni da Bia Bonduki! <3
A Esfiharia Effendi fica na rua Dom Antônio de Melo, 77.

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