The Coffee é japonês?

A resposta curta é: não.
Você sabe o que é o The Coffee, né?

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O novo lugar preferido dos hipsters e simpatizantes na verdade nasceu em Curitiba e tem se expandido no formato franquia. A inspiração é obviamente japonesa - afinal, eles escrevem o nome do lugar também em um dos alfabetos japoneses, o katakana, e o endereço do site é .jp!

The Coffee está em plena expansão: já tem 4 em Curitiba e 5 em SP, com mais aberturas planejadas. O interessante: em SP está quase tudo concentrado na Zona Oeste-Centro, e ainda nenhum na Liberdade. Fica a dica para o empreendedor que quer abrir franquia…

Experimentei o Spice Latte e o Nut Latte, ambos bem gostosos. Já ouvi que especialista acha que o café em si não é tão bom. Tô nem aí, eu quero é gostinhosss kkkkk (Faz um tempo que não tomo café depois do café da manhã em si, só em raras ocasiões, e isso faz um bem danado para controle de ansiedade e sono, viu?)
Ah, e quem é frila: que tal experimentar uma experiência de barista? Parece que existe uma coisa de horário alternativo no The Coffee, tipo trabalhar num turno menor e em menos dias da semana. Hum. Que tal? Vai no site e vai que.

Midnight Diner voltoooooou - e eu não consigo pensar em outra coisaaaa

(Mentira, até consigo, mas fiquei empolgado demais)

Você já assistiu ao Midnight Diner? A série da Netflix é MUITO legal.

Kaoru Kobayashi faz o papel do Master, o dono e cozinheiro do izakaya que aparece em todos os episódios

Kaoru Kobayashi faz o papel do Master, o dono e cozinheiro do izakaya que aparece em todos os episódios

Baseada no mangá de Yarō Abe, ela se concentra num izakaya que fica em Shinjuku, o bairro central de Tóquio, que só abre da meia noite às 7 da manhã. Por lá passam diversos tipos, e as histórias dessas pessoas vão sendo retratadas a cada episódio. O mais legal: a grande maioria das histórias tem sua conclusão no mesmo episódio, ou seja, não precisa maratonar, não te dá ansiedade de terminar, é para assistir um episódio por vez e ficar zen. Delícia!

Existem, na verdade, mais três temporadas anteriores às duas que estão disponíveis na Netflix, pelo que entendi. Nunca corri atrás - na verdade descobri isso agora - e fiquei curioso! A série também ganhou adaptações chinesa e coreana, que parece que não fizeram tanto sucesso quanto a japonesa pois só tiveram uma temporada cada.

A adaptação chinesa com Huang Lei

A adaptação chinesa com Huang Lei

A versão coreana, chamada Late Night Restaurant, com Kim Seung-woo

A versão coreana, chamada Late Night Restaurant, com Kim Seung-woo

Toda história tem um prato específico que aparece e serve como pano de fundo, então ela demonstra como a culinária japonesa do dia a dia é muito mais do que sushi. Aliás, nunca vi sushi no Midnight Diner, acho que o Master não faz!

Em pegada totalmente diferente mas que também tem a ver com comida, também estreou a nova série Café, Almoço e Jantar com o meu chef queridinho David Chang. Ele vai para lugares diferentes pelo mundo, cada vez com uma celebridade, para conhecer a comida e a cultura do local. O primeiro episódio, em Vancouver com Seth Rogen, serviu para me lembrar como acho o Rogen um tonto. Affffe. Recomendo começar pelo segundo, com a Chrissy Teigen em Marraquexe. Bem mais legal!

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E essas são as dicas de como passar o fim de semana assistindo TV e pedindo delivery! Tchau!

Fui para Belém e esqueci de vocês

Sim, não teve post durante esse tempinho porque estava passeando em Belém!
Não tenho dicas turísticas muito diferentes do comum, do que você vai encontrar por aí nos guias e pela interwebsss, mas decidi falar um pouco da minha experiência em forma de dicas porque o povo adora uma dica, né? Mesmo que seja repetida! kkkk Então vamos a elas:

#1: Não vá no restaurante do Mangal das Garças

O Mangal das Garças é bem lindo, você deve ir se puder. Porém o restaurante Manjar das Garças é bem mais ou menos e caríssimo. O lado bom é que tem vários pratos no buffet e você pode experimentar tudo numa tacada só. Porém mais bacana comer em lugares mais, digamos, típicos, sem guardanapo de pano, não?
Tem um outro restaurante no Mangal, mais para o fundo dele, perto do borboletário. Não sei se é bom pois não comi lá, mas sem dúvida é mais barato, se bater a fome.
Ah, tem atrações pagas lá, tipo o próprio borboletário, a torre… Na minha opinião vale pagar, é só R$ 5 cada. É tudo bonito.

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Paulistano é foda

Não pode ver um calanguinho que já sai batendo foto

#2: Deixe o regime de lado

Preciso evitar comer muito por recomendações médicas - reprovei no exame de check-up kkkk MAS uma das coisas mais evidentes na cultura paraense é que a culinária é muito rica. Então pula o regime enquanto estiver lá. Amei tacacá (foto 2, meus colegas de viagem odiaram), gostei de açaí com peixe (foto 1, meus colegas de viagem odiaram parte 2), curti a dormência que fica na boca com o jambu. Pato no tucupi foi mais complicado porque não gosto de pato. Só que acho que você devia experimentar de qualquer jeito. Ah, e também adorei arroz com maniçoba, só não comi mais porque… regime! Afff!
E peixe: coma peixe. O filhote de lá é tudo.

#3: OK, mas então onde comer?

Olha, eu comi duas vezes no mercado Ver-o-Peso, que é mais ou menos como comer num boteco no sentido de ambiente, conforto e animação - se você não tiver frescura recomendo fortemente. E existe outra dica, dada por um uberista, que foi show.

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Esperando a bóia das lindas

Filhote, um peixe que adotaríamos

#4: Converse com o uberista, com o taxista, com a vendedora da barraquinha de tapioca, com a mesa do lado - converse

Foi conversando com o pessoal e superando a antissocialidade que a gente descobriu, por exemplo, o Apoena, que recebe a alcunha de centro cultural mas para a gente funcionou como um bar com música ao vivo. Tem comida (típica) e quando a gente foi tava tocando um caribó mara. Dá para ver que ele é frequentado por locais, então melhor ainda. Só que não sei quando você vai ver esse post e as coisas mudam de tempos em tempos. Sorte a nossa que o povo do Pará, pelo que percebi, gosta muito de falar sobre a própria cidade e cultura, gosta de indicar lugares. O taxista também tinha indicado, por exemplo, o Mormaço, que fica do lado do Mangal das Garças - parece que ia rolar uma aparelhagem ou algo assim lá, mas acabamos perdendo a hora porque o fervo ia acontecer meio que cedo. Pelo nome já dá vontade de ir, né? Mormaço!!!

Caribó no Apoena

Caribó no Apoena

#5: As coisas levam tempo

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Prédio que a gente achou

entrando numa porta que a gente nem sabia se podia entrar no Museu de Arte Sacra

A gente foi com um casal de amigos e a nossa amiga Camila Barros falou uma coisa que ficou na minha cabeça: Belém é uma cidade de texturas. Não é aquela coisa bonitinha restaurada. Para observar e ver a beleza disso você precisa ver as coisas com calma, não adianta passar por tudo correndo. Mesmo a gente, que foi em somente um fim de semana, curtiu os tempos um pouco mais estendidos. Observe. E para observar direito, se acalme, adapte-se a outro ritmo. Não adianta ver tudo rápido e ir ticando na listinha - no fim, você vai ter uma lista toda ticada e poucas experiências de fato.

#6: Como é o Ver-o-Peso na real?

É um mercado de verdade. E com isso quero dizer que não é um espaço gourmetizado e limpo, tipo o Mercado Municipal de SP depois da reforma. Tem cheiros, tem vida, tem frequência, em uma parte dele parece um camelódromo. E também existe a parte do artesanato local, a parte das mesinhas para comer ou beber uma cerveja, a parte das águas de cheiro, dos banhos de ervas… Ah, todo mundo diz para puxar papo com a dona Coló. A gente não puxou - acho que ela estava meio aérea, nem estava na barraca dela direito. Acontece.
E não esquece de atravessar a rua e ir no Mercado de Ferro, uma estrutura muito linda. É lá que vendem carne. A gente viu um restaurante lá dentro, também, mas não comemos. Deve ser bom!

Mercado de Ferro

Mercado de Ferro

#7: E os museus?

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São Miguel Arcanjo

No Museu de Arte Sacra

Quando fui no Museu de Arte Sacra já estava curtindo muito a cidade, então dificilmente ia achar ruim. É bem bacana, principalmente por causa da alta carga católica da cidade - você percebe isso inclusive pela quantidade de padre e freira que circula por lá, mesmo fora da época do Círio. Então acho que faz parte para entender essa questão da religiosidade de Belém, principalmente se você não foi para lá por causa do Círio.
Também fui no do Forte, é pequeno mas também acho que vale - reúne achados arqueológicos encontrados em escavações na própria área do Forte, que pelo que entendi antes foi um assentamento indígena.
Dica: nessa região do centro antigo, vá bem cedo. Às 13h estava tudo fechando!

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Muiraquitãs

no museu do Forte

#8: E a Estação das Docas?

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Cada Cairu que passa

é um copinho novo

Se você quiser muito curtir um ar condicionado, tomar uma Amazon Beer e um sorvete da Cairu, OK. Se não for esse o caso…
Aliás, Cairu: é verdade esse bilete, tem que tomar sorvete toda vez que passar na frente da sorveteria Cairu, experimentar todos os sabores, é mesmo uma delícia, arrase. Existem várias espalhadas pela cidade.
E quanto à cerveja: tome a Tijuca, é uma delícia, e é a que os locais também gostam pelo que notei. Amazon Beer não experimentei, fiquei tão doido na Tijuca que nem liguei para as outras.

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Isso não é um publi

mas poderia: fica a dica para a Tijuca

#9: Você gostou?

Amei e voltaria. Que bom que o Brasil tem Belém do Pará. Recomendo fortemente. Em um momento em que está tão difícil ser patriota e ter orgulho do país, Belém é uma joia. Obrigado por existir!

Os mascotes do Japão

Oh, não, chegou o momento de falar dele.

Bicho horroroso, idiota, desgraçado; se os tempos áureos do Orkut ainda existissem, sem dúvida eu faria uma comunidade chamada ATROPELE UM FUNASSYI

Bicho horroroso, idiota, desgraçado; se os tempos áureos do Orkut ainda existissem, sem dúvida eu faria uma comunidade chamada ATROPELE UM FUNASSYI

A cultura de mascotes japoneses - que na verdade nem se chamam assim - está intimamente ligada a outros posts aqui do site, então, se você quiser ficar bem por dentro, recomendo lê-los antes. São eles:

. O que é kawaii?
. A rainha do kawaii: Hello Kitty
. O lado dark do kawaii

E se você quiser continuar:
. O mistério do zíper nas costas de Rilakkuma

Pronto? Então VAMOS.

Eu teria medo se eles viessem assim na minha direção

Eu teria medo se eles viessem assim na minha direção

Yuru-kyara é um pouco mais do que um simples mascote. E também é um pouco mais que um simples desenho que acompanha a marca, porque ele de fato é um ser, uma pessoa de roupinha, fantasia, tipo um... Teletubbie. Eu sei, temos exemplos no Brasil tipo isso:

Turma da Mônica derretida de Minas Gerais

Turma da Mônica derretida de Minas Gerais

Ou isso:

Pqp, não estou acreditando que acabei de colocar uma imagem do JACARITO da ESPM no meu blog…

Pqp, não estou acreditando que acabei de colocar uma imagem do JACARITO da ESPM no meu blog…

Ou isso também:

Carreta Furacão <3

Carreta Furacão <3

E isso…

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Essa é a nova versão do Timbu

O mascote do Náutico agora é chamado de Timbu de Chernobyl hihihi

Ah, é, também teve isso aqui…

(isso, em minha defesa, foi antes de eu saber que o Hirota é TFP… risos)

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Mas você não está entendendo. O fenômeno dos yuru-kyara (ou yuru-chara, a grafia varia) não é irônico. Geral GOSTA deles lá no Japão.
”Ah, Wakabara, mas mascote de faculdade todo mundo gosta”
Todo mundo da faculdade, né? E todo mundo da faculdade NÃO É TODO MUNDO.
Outra coisa bem babadeira dos yuru-kyara é que os mais tchananans são os ligados a cidades. Sim, as cidades têm mascotes. Apesar de um supermercado poder ter um. Um… canal de TV. Um… castelo. E por aí vai… Porém os que bombam são de cidade - recentemente quem virou uma febre foi o Kumamon.

"Tô bunita?"

"Tô bunita?"

Kumamon foi criado pela prefeitura de Kumamoto para estimular o turismo da região, principalmente depois da abertura de uma linha de shinkansen (trem-bala) que passa por lá, entre Fukuoka e Kagoshima.

Aí galera trata yuru-kyara que nem Hello Kitty. Vira chaveiro, caderninho, tapetinho de porta, lenço umedecido, lápis, caneca, boné, estampa de camiseta. Aparece até na TV. Aqui abro um parêntese porque acho muito legal uma coisa que rola no Japão e quem não foi para lá não sabe.

O turismo dentro do próprio país é extremamente valorizado. Como existe o shinkansen, as distâncias e a praticidade para você viajar de um lugar para o outro diminuem imensamente. Em duas horas e 30 minutos, por exemplo, você sai do centro de Tóquio e vai para pertíssimo do centro de Osaka. Sem precisar de burocracias tipo passar por um raio-x de segurança: é duas horas e 30 minutos de verdade, e nesse tempo, caso você tenha internet no celular, dá para ir trabalhando, assistindo Netflix
Mas além de todo esse lado prático, o japonês sabe fazer um marketing turístico. Todo lugar tem sua história e suas qualidades, e elas são valorizadíssimas. Por exemplo: Okayama é uma das cidades apontadas como a original de Momotarô, o menino-herói que surgiu de um pêssego. Isso quer dizer muito doce de pêssego, muito souvenir temático, estátua do Momotarô, festival (os matsuri) para o Momotarô. Melhor ainda: esses doces todos estão à venda na estação de trem, então você os compra um pouco antes de ir embora, como uma lembrança, para dar de presente para os amigos.
Fora os obentôs de cada estação de trem - os ekibens. Eles são diferentes em cada estação: alguns fazem fama pelo sabor, outros pela embalagem, outros pelo conjunto da obra. Tanto que a página oficial de venda do Japan Rail Pass traz um post só sobre ekibens!!! E tem quem COLECIONE EKIBENS!

Só de lembrar uma lágrima cai. Alguém me dá R$ 15.000 para eu resolver um negócio rapidinho do outro lado do mundo?

Só de lembrar uma lágrima cai. Alguém me dá R$ 15.000 para eu resolver um negócio rapidinho do outro lado do mundo?

Voltando aos mascotes que, claro, você já percebeu que é um negócio sério e gera dinheiro. A coisa desenvolveu tanto que existe um concurso anual de mascotes. Sim, é isso mesmo que você leu. O Yuru-Kyara Grand Prix (olha-esse-nomeeeee) acontece em novembro, e o de 2018 ficou manchado pelo fato de ter rolado um pequeno escândalo - na proporção japonesa de escândalos, ou seja, aqui seria considerado dibowas. É que a cidade de Yokkaichi teria pedido para seus funcionários municipais votarem em Konyudo-kun, o mascote da cidade. E eles teriam feito mais cédulas, fraudando a votação.

Achei o Konyudo-kun feiozinho e mal-educado

Achei o Konyudo-kun feiozinho e mal-educado

Outro que angariou votos de maneira suspeita foi o Ja-Bo da cidade de Omuta.

Mais interessante que o Konyudo-kun, disse eu, o sommelier de mascotes

Mais interessante que o Konyudo-kun, disse eu, o sommelier de mascotes

Mas então quem ganhou? Konyudo-kun ou Ja-Bo?
Nenhum dos dois. A organização parece que descobriu o esquema a tempo e tentou eliminar os votos suspeitos. O ganhador foi Kaparu, que prefiro chamar de "cara de tonto e olhar dos perturbados", da cidade de Saitama.

Ganhei de vocês, seus trouxas! Konyudo-kun ficou em segundo lugar e Ja-Bo em terceiro

Ganhei de vocês, seus trouxas! Konyudo-kun ficou em segundo lugar e Ja-Bo em terceiro

Foram 909 candidatos nessa edição de 2018. Isso mesmo: 909 yuru-kyara!
E quais foram os ganhadores das edições passadas? Eu te digo:

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2010: Hikonyan

de Hikone

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2011: o nosso já conhecido Kumamon

Da prefeitura de Kumamoto

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2012: Barysan

De Imabari, com seu indefectível barquinho no cinto!

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2013: Sanomaru

De Sano, e com essa tigelinha de lamen na cabeça <3

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2014: Gunma-chan

Da prefeitura de Gunma

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2015: Shusse Daimyô Ieyasu-kun

De Hamamatsu, com esse nome enorme e todo mal ajambradinho

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2016: Shinjo-kun

De Susaki

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2017: Unari-kun

De Narita, lugar onde fica um dos aeroportos internacionais mais famosos, perto de Tóquio. Unari-kun é metade avião, metade enguia (???)

"Mas Wakabara, e aí, qual é o seu preferido?"
No fundo não sou um profundo conhecedor de muitos, são vários. Mas OK, dos de cima gosto do Hikonyan, Kumamon e Sanomaru. Que mais? Aqui:

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Fukka-chan

De Fukaya, meio coelho, meio veado, e adoro as cores, acho meio Prada! E esse blushzinho?

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Chiitan

O mascote de Susaki é completamente retardado

E eu ADORO, claro

E eu ADORO, claro

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Sento-kun

De Nara. Ele é completamente bizarro. Nara é conhecida por ter muitos templos e por ser um santuário de veados - eles vivem soltos por lá. Resultado: um monge com chifres

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Domo-kun

Ele parece um cocozão quadrado e na verdade é mascote do canal japonês NHK e não de uma cidade. Acho fofa essa bocona dele!

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Kitanyan

Ele é o gatinho fashionista mascote de uma rua coberta de compras

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Jingis Kan no Jin-kun

Ele nem tem tanta personalidade, mas o mascote de Hokkaido tem um nome muito maravilhoso. Na verdade Jingis Kan é o nome de um prato de carne de ovelha grelhada que veio de Genghis Kan, que teria popularizado a carne de ovelha em Hokkaido!

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Nakamaru

De Nakai. Para mim é como se um mascote japonês se montasse de drag! Acho lindo!

Para quem gostou desse post, recomendo que siga a conta do Twitter Mondo Mascots. É mara!

(não falei do horroroso Funassyi, né? eu sei. FOI DE PROPÓSITO. EU NÃO ME CONFORMO DESSE BICHO FEIO FAZER SUCESSO. AAAAAAAAAAAAAH)

Esse post foi especial para a Bia Bonduki, que falou “eu ia te pedir um post sobre os mascotes e você disse que ia fazer, viva!"
Não foi exatamente isso que ela disse, mas acho que ela vai gostar desse post!
A Bia tem um podcast sobre sonhos chamado Eu Tive Um Sonho. Ouça!

Um dos meus restaurantes preferidos voltou!

Não vou entrar em motivos de mudanças porque não vem ao caso, hein. Só sei que foi tudo muito rápido e provavelmente pegou todo mundo de surpresa: o Kazu Cake, com café, doces e saquê que ficava em cima do Espaço Kazu na Liberdade e dividia espaço com o Meu Udon, passou por uma expansão e agora ocupa o andar inteiro. Ficou vistoso, e como às vezes ficava bem cheio e sem mesa para sentar, que bom, agora tem mesa. De lá recomendo o choux cream.

Mas, com isso, o Meu Udon do mestre Yoshio Mizumoto fechou. Fiquei chateadíssimo e aposto que vários dos meus amigos que converti para grandes fãs também ficaram. O segredo do Mizumoto está em usar massa caseira - ele constrói o udon do zero, e o macarrão é feito diariamente de acordo com a temperatura e umidade do ar.

Então, eis a boa notícia: o Meu Udon está vivo aos fins de semana! Fica num restaurante que é bem na frente de um dos prédios da Unip da Vila Clementino (r. Doutor Bacelar, 1189) e continua uma delícia.

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Agora funciona assim: tem combos, de R$ 35 a R$ 40, que chegam com alguns acompanhamentos (no Japão eles chamam isso de setto, que vem do inglês set). Se você quiser só o udon mesmo, é de R$ 25 a R$ 30. Recomendo também experimentar o guioza, bem delicioso; a minha mãe comeu o tonkatsu (que é o milanesa) e curtiu.

Parece que a partir desse fim de semana eles voltaram com o ginger ale também, que era a minha bebida preferida deles - oba!
Recomendadíssimo, e agora o lugar é maior, não tem fila, tudo perfeito. Vale o Uber! E quem for de fora e vier para SP - inclui aí na programação!