A menina mais legal do mundo está voltando

Estou completamente descontrolado por dentro desde que descobri que a menina mais legal do mundo Punky Brewster está voltando.
(por fora me mantenho controladíssimo, quem me vê acha até que sou normal)
Bom, você não sabe quem é Punky Brewster? Ora veja.

Você precisa saber!

Você precisa saber!

A série de TV que estreou em 1984 nos EUA traz a história de Punky, uma garota que foi abandonada pelos pais e acaba acolhida por um fotógrafo viúvo e rabugento. Mas ela consegue dobrá-lo e ele por fim acaba adotando-a.

Punky era tipo uma Emília do Sítio do Picapau Amarelo - atrevida, engraçada, com um senso fashion absurdo e muito charme. Era uma das coisas que eu mais gostava de assistir na TV quando criança - me lembro de uma vez ter ficado chateadíssimo porque senti que minha tia ou minha mãe tinham me enganado e eu acabei não voltando para casa a tempo de assistir a um episódio. No SBT, passou a partir de 1989 com o nome Punky, a Levada da Breca - ou seja, eu tinha 8 aninhos!

E Punky também era a fantasia mais fácil de fazer para as meninas: era só colocar um tênis de cada cor, umas roupas numa combinação destrambelhada, fazer maria chiquinhas e amarrar um lenço colorido em uma das pernas. Pronto! Todo mundo já identificava: “Ah, você veio de Punky que nem a minha vizinha, a minha prima e a filha da professora!”

Só de ouvir a música tema fico meio emocionado!

Punky chegou a ter um desenho animado. Mas eu não gostava - para mim só rolava a Punky de verdade.

Bom, aí a Soleil Moon Frye - sim, esse é o nome da atriz, filha de hippie com certeza - anunciou no seu Instagram que Punky VAI VOLTAR.
(e sim, eu sigo a Soleil Moon Frye no Insta)

Punky volta na pele da própria Moon Frye, agora como uma adulta mãe de 3 crianças que encontra uma garotinha que lembra muito a própria Punky quando menina. Não tem data de estreia, acho que nem emissora tem, mas já está em produção - e a produtora é a Universal Content Productions, o nome por trás de The Umbrella Academy, Mr. Robot e outras séries de renome, então… parece que não é brincadeira.

Estou.
Muito.
Animado.

E quero que a Cátia, a melhor amiga da Punky, também volte - ela era a segunda menina mais legal do mundo.

Quem quiser matar a curiosidade pode procurar no YouTube - tem uns episódios lá!

Punky-Brewster_l.jpg

Obrigado por existir

E já estou no aguardo

E para dar um gostinho, que tal uma Moon Frye vestida de Punky Brewster… direto de 2009? Have fun:

Live, work, POSE!

A Netflix anunciou recentemente que Pose, a série, está chegando sim no seu catálogo BR! E a gente está como?

You go, Elektra!

You go, Elektra!

Isso porque Pose, que passou originalmente no canal FX americano, é uma das séries mais empolgantes que vi ultimamente. Ela já merece reconhecimento por ser a primeira a ter um elenco majoritariamente trans - e não é uma atriz ou um ator cis interpretando mulheres trans, e sim atrizes trans!

Além disso, Janet Mock, mulher trans, é diretora e roteirista de 3 episódios da primeira temporada. Janet é ativista, fodérrima, vale a pena acompanhar.

Além de tudo isso, Pose traz uma versão ficcional de uma parte importante da história queer. Explico: a trama se passa na NY do fim dos anos 1980, focando na subcultura dos bailes de voguing. Sabe a música Vogue da Madonna? Então, ela chupou dessa cena - e dá-lhe polêmica, pois muita gente a acusa de ter se apropriado disso sem dar nada de volta para essa galera, que era (e é) um pessoal marginalizado, queers latinos e afro-americanos.
Para referência, assista Paris is Burning (que tem na Netflix e é um doc justamente sobre essa cena de voguing) e Strike a Pose (que também tem na Netflix e traz os bailarinos da turnê Blond Ambition e do filme Na Cama com Madonna - o que aconteceu com eles depois desses dois momentos históricos do pop? Alguns saíram justamente dos bailes).
Também tenho um livro que é muito legal e vale a pena para quem se interessa: Voguing and the House Ballroom Scene of New York, 1989-92, cheio de fotos e entrevistas com figuras centrais.

518R2ZaVXzL._SX367_BO1,204,203,200_.jpg

Puta livro!

Daqueles que você não resiste e depois não se arrepende de ter comprado!

A cena do voguing é superimportante porque funciona como ferramenta empoderadora para essa turma que se vê excluída da sociedade: ali, eles podem performar o que quiserem. A mulher de negócios. O macho alfa. O glamour das passarelas. À americana, trata-se de uma competição; mas também parece uma válvula de escape frente aos problemas reais, e um treino para encarar e lutar contra o desrespeito e o abuso de cabeça erguida.
Outro fator chave que também é abordado por Pose: também é nessa época que cresce a epidemia da Aids.

Madonna falou de voguing na Blond Ambition mas chegaria um pouco atrasada no segundo assunto, só na turnê seguinte, Girlie Show, baseada no álbum Erotica e no embalo do livro Sex. Era a música In this Life, que dizem que é sobre dois amigos dela, Martin Burgoyne e Christopher Flynn, ambos vítimas.
Mas precisamos ser justos - Madonna já se envolvia com a causa sim, antes do lançamento de Erotica em 1992. O vídeo abaixo é de 1989:

Ela também tinha outros amigos que morreram vítimas da Aids, como o artista Keith Haring em 1990, antes da música ser lançada.

Enough of Madonna, pois esse post é sobre Pose, certo?

Acho que já deu para perceber quem é a minha preferida, né?

Acho que já deu para perceber quem é a minha preferida, né?

Essa cena do gif acima é do primeiro episódio da primeira temporada, no qual a House of Abundance invade a exposição de moda do Met (sim, o Metropolitan Museum, aquele do baile do camp, mas na época que o Met Gala não virava assunto do Twitter e do Story do Instagram porque não existiam essas duas coisas). Eles invadem a exposição para roubar looks (!) para desfilar no baile de voguing (!!) e não se abalam quando vão presos (!!!).

E você achando que fazia sacrifícios pela moda, né?

A verdade é que, além desses momentinhos maravilhosos, Pose é muito tocante com essa relação de novas famílias e laços se formando entre os que foram rejeitados pelos seus - chorei em praticamente todos episódios. Claro que conta muito o fato de me identificar com o preconceito contra LGBTQ, mas a história é bem contada mesmo.

Em junho, a série que é uma criação de Ryan Murphy (o mesmo de American Horror Story e Glee) estreia sua segunda temporada lá fora. QUEREMOS.

Estou no aguardo!

Estou no aguardo!

Ah, e sabe quem está no elenco da série e homenageou uma pessoa chave da cena voguing no último Oscar? Sim, eu disse OSCAR.

Billy Porter, você é tudo, obrigado por existir.

Se você criasse uma house para um baile de voguing, como ela chamaria?
A minha seria a HOUSE OF CLODOVIL.
Agora olha para a lente da verdade e me diz…
POSE!

Joy is a choice! Já estou chorando de novo.

Ansioso para ver mais de Star Trek: Discovery

Você sabe o que é um trekker? É tipo um swiftie, um kitty kat, um little monster - só que de Star Trek, que no Brasil foi traduzido como Jornada nas Estrelas e que quando pequeno eu sempre confundia com Star Wars.

Star Trek é absolutamente um marco da cultura pop - entre outras coisas, é nela que aconteceu o primeiro beijo interracial da história da TV americana, em 1968.

One kiss is all it takes

One kiss is all it takes

O beijo entre Uhura (Nichelle Nichols) e o capitão Kirk (William Shatner) é apenas a ponta do iceberg. Lembro de ver reprises na TV e de alguma maneira me sentir atraído por aquele clima camp, os uniformes coloridões, os alienígenas esquisitos, a utopia da harmonia entre raças. O que eu ainda não entendia e com o tempo fui assimilando é que Star Trek guardava um elenco diverso como era raro ver na época - e até hoje. Se a discussão atual é representatividade em obras de ficção, Star Trek é exemplo, não só na primeira série mas em todas as derivadas.

O elenco de Deep Space Nine, uma das minhas encarnações preferidas de Star Trek

O elenco de Deep Space Nine, uma das minhas encarnações preferidas de Star Trek

E também existe o tema de convivência com o diferente desde o início. Várias raças fazem parte da Federação e todas elas entram num certo acordo, mesmo que haja conflitos. A ideia é que o tempo de paz foi tão grande que a tecnologia avançou para a descoberta e não para a guerra, e todos agora fazem jornadas para onde nenhum homem jamais esteve.

Mas o motivo pelo qual sou um trekker de araque é que nem assisti todos os episódios de todas as séries! Não sou daqueles fãs que sabem de cor os episódios mais clássicos. E para falar a verdade nem conheço todos os personagens! Portanto estou mais para simpatizante do que trekker, né?

Porém da série mais nova, Star Trek Discovery, que tem as suas duas primeiras temporadas disponíveis na Netflix, eu tô vendo tudinho sim e sou bem fã! Vou te dar 7 motivos para você querer vê-la também. Vem comigo!

111313_0198b.jpg

Um casal gay

E o fato deles serem gays é só um detalhe - o importante para a trama é que eles se amam, e pronto!

netflix_captain_georgiou_command.0.jpg

Michelle Yeoh

Ela é um motivo. Ela é um grande motivo. Se quiserem fazer uma série só com ela, estou aceitando!

star-trek-discovery-spock-1548410039.jpg

Spock

Sim, o personagem mais clássico de Jornada nas Estrelas aparece na segunda temporada. E o ator Ethan Peck manda bem, viu?

star-trek-discovery-210-16.jpg

Tilly!

É normal que Jornada nas Estrelas tenha personagens de apelo mais cômico para dar aquela aliviada. Em Discovery esse papel é da atriz Mary Wiseman!

Adoro a Tilly!

Adoro a Tilly!

110387-0393b.jpg

O figurino

Especialmente dos klingons e da Michelle Yeoh. É babadoooo!

star-trek-discovery-saru-1112274-1280x0.jpeg

Os kelpiens

Essa raça, que é a de um dos personagens principais Saru (Doug Jones), é bem interessante! É daqueles momentos que Star Trek não tem medo do ridículo - eles se movem de um jeito, hum… peculiar!

1193257_331298.jpg

O tom mais dark

Discovery recebeu várias críticas porque em comparação às outras séries é bem pouco otimista, especialmente na 1ª temporada. Mas eu particularmente gosto!

Te convenci? A terceira temporada começa a ser gravada em julho!
E se você é da turma do “quem lacra não lucra”, esse artigo te diz que Discovery é um dos destaques da programação da Netflix em termos de audiência. Um beijo bem lacrador!

ATUALIZAÇÃO em 13/09: O blog La Dolce Vita acabou de publicar um texto explicando que não, o beijo de Uhura e Kirk não foi o primeiro interracial da TV americana. Sorry, my bad! Confere lá!

Sim, já quero tatuar mais pokémons ao sair do cinema

As pessoas que estão falando mal de Detetive Pikachu por aí provavelmente estavam esperando por um Cidadão Kane, um Casablanca, algo bem sofisticado e bem pouco a ver com a história dos games, do anime e dos filmes-desenho anteriores.

Como é que alguém tem coragem de falar mal disso?

Como é que alguém tem coragem de falar mal disso?

Pokémon começou como um par de jogos para Game Boy em 1995 - que até hoje é o máximo de jogar. Eles geraram várias espécies de “atualizações”, versões novas do mesmo esquema, que continuam saindo de tempos em tempos. A última, se não estou enganado, foi em 2017.

Mas Pokémon, a franquia, também gerou outros jogos - como é o caso de Detective Pikachu de 2018, inspiração do filme que estreou.

Detective_Pikachu.jpg

O jogo

As pessoas se perguntam como eu tive a manha de tatuar o Pikachu - bom, como vocês tem a manha de NÃO TATUÁ-LO?!

Sem falar dos desenhos, que eu amo muito, e dos filmes-desenhos. <3 Todos eles são mais baseados nesse esquema do jogo original. E o Pokémon Go, que virou uma febre ao juntar game e GPS? Acho gênio - não joguei mais depois da primeira febre mas se eles capricharam em prêmios e achados para cada cidade do mundo deve estar mara!

Então vamos ao filme novo - vou tentar não dar spoilers. Como ele também deve ter essa função de manter a base original de fãs e atualizá-la com novinhos, o longa fica numa situação difícil: precisa agradar gregos e troianos. Sinceramente acho que equilibra bem, não é tão infantil nem muito complicado. Um dos pontos positivos logo de cara é que eles não colocaram um Ash nesse primeiro live-action - seria muito mais arriscado porque as pessoas já têm uma imagem muito bem formada sobre como seria o Ash, um dos personagem principais do anime, portanto precisariam cumprir com a expectativa tanto dele quanto do próprio Pikachu.
Mas e o Pikachu? A outra jogada interessante é que esse é o primeiro Pikachu que fala como um ser humano. Então a imagem que você tinha dele já é quebrada logo de cara! É um Pikachu doidão, viciado em café, quase um Ted (aquele ursinho boca-suja do filme do Mark Wahlberg) porém G-Rated.

Fora o fato dos pokémons que aparecem muito fofos no geral e já valem o valor da entrada (tatuando bubassauros pra já), o filme tem mais algumas coisas que gostei bastante. O primeiro é cidade, que é simplesmente uma cidade dos sonhos: uma mistura de Londres e Tóquio cheia de pokémon. Onde eu entro com o pedido de visto?

Me leva, Pikachu!

Me leva, Pikachu!

E outra coisa é a própria história: ela fala sobre como a gente vê a figura paterna e as responsabilidades de um pai nos dias de hoje. Ainda é meio recente a morte do meu pai, mas acho que teria me tocado de qualquer forma. Como é a sua relação com o seu pai? Como você vê o papel do pai nos dias de hoje?

Ah, e veja legendado, pelamor! Não perca a voz do Ryan Reynolds no Pikachu, você vai se arrepender se assistir dublado! Depois não vá dizer que não avisei!
O Justice Smith, ator principal que já fez The Get Down na Netflix e Jurassic World: Reino Ameaçado é uma graça. Também vale por ele!
(Um defeito: tem só um personagem oriental de peso no filme inteiro. A menos que você considere a Rita Ora meio oriental depois de todos os procedimentos que ela já fez no rosto. Considerando que a origem da franquia é japonesa, achei meio nada a ver.)

Veja o trailer:

A rainha do kawaii - e a embaixadora

Esse post é intimamente ligado a outros dois: o sobre memória afetiva e o sobre o que é kawaii. Não leu? Então acho importante que você pare, abra os links, leia-os antes e aí sim volte para cá!

Segundo Kazuo Tomatsu, o relações públicas da Sanrio, contou para o livro Kawaii - Japan’s Culture of Cute, seis porta-moedas de vinil no mesmo formato foram produzidos pela empresa e lançados em março de 1975. Só que um deles, o que trazia uma estampa de uma gatinha criada por Yuko Yamaguchi, vendeu melhor. Era esse aí debaixo!

Eu disse hi, ela disse hello! Fonte da foto: o blog Magnolia Preparatory Academy

Eu disse hi, ela disse hello! Fonte da foto: o blog Magnolia Preparatory Academy

A Hello Kitty foi criada em 1974 (ou seja, se o Tomatsu estiver certo, demorou um tempão para a bolsinha ser produzida). Pra quem só tinha um lacinho, uma garrafa de leite e um peixe (e nenhuma boca), a Hello ganhou toda uma história: ela pesa o equivalente a três maçãs e sua altura é a de cinco maçãs empilhadas; seu nome real é Kitty White e ela vive em Londres; ela tem um gato de estimação (ué!) e seu namorado se chama Daniel. Ela é muito kawaii. Muito mesmo. Tem um parque de diversão só dela em Tóquio (que eu não fui) chamado Puroland. E teve uma exposição dela que passou por Seattle, onde vi de perto esse moedeiro da foto! Lembra que contei que fui nessa exposição no post sobre museus?

A fonte da foto acima, aliás, fala justamente dessa mesma exposição, que trazia obras de artistas inspiradas em Hello Kitty junto com memorabilia. Confira no Magnolia Preparatory Academy!

E também já comentei no post sobre memória afetiva que Alexandre Herchcovitch foi um que já se inspirou nela!

Outono-inverno 2004 - fonte da foto: FFW. Herchcovitch misturou Hello Kitty com outro símbolo pop: Carmen Miranda!

Essa gata também já virou tema de desfile de Samuel Cirnansck, já foi inspiração para Herchcovitch de novo (junto com a Ellus), já inspirou Fila e Puma, já virou vestido de Lady Gaga…

1cf20d8bad07875abb43953a92fb6f86.jpg

Camp!

O vestido de GK Reid faz par com esse make nos olhos bem anime de Gaga; o clique é de Markus Klinko & Indrani

O look da Gaga lembra o trabalho que Jean-Charles de Castelbajac fazia (ele começou com casaco de ursinhos de pelúcia e já fez uma capa de Caco, dos Muppets, para a própria Gaga). E também aquelas poltronas dos irmãos Campana, lembra?

(Surpreendentemente, Castelbajac nunca fez uma coleção da Hello Kitty, que eu me lembre. E olha que sou fã, então acho que lembraria!)

Recentemente quem lançou uma coleção temática da Hello Kitty foi a Furla, marca italiana de bolsas.

Achei uma graça, e você?

Achei uma graça, e você?

E ainda teve Melissa, Santa Lolla… a lista é interminável, e olha que estamos apenas na parte de moda, né?

Fico tão instigado que cheguei a ir conhecer uma supercolecionadora de Hello Kitty em Osasco - olha o vídeo abaixo:

Resumindo: isso quer dizer que a Hello Kitty é a embaixadora do kawaii no mundo, certo?

Errado.

Aoki Misako, há 10 anos, atendia pelo título de embaixadora do kawaii e vinha dar uma passadinha no Brasil.

aoki-misako.jpeg

Cuidado:

alto teor de glicose

Hoje em dia acho que o contrato dela com o governo japonês acabou (sim, ela era contratada pelo governo para representar a cultura kawaii pelo mundo), mas em 2009 eu e a Aurea Calcavecchia fomos encontrá-la na Liberdade para fazer uma entrevista para o site Lilian Pacce que você pode ler nesse link. A experiência foi bem exótica - Misako era difícil de ler (como as japonesas em geral), não sabíamos se ela estava curtindo ou não a experiência. Mas quando passou por uma loja de esquina (onde hoje fica o 89º Coffee Station) e viu o preço da panela elétrica, riu. Achou muito cara. E provavelmente nos tirou de trouxas.

Misako, como a entrevista do link demonstra, é uma sweet lolita. Se a Hello Kitty fosse uma lolita, provavelmente também seria uma sweet lolita. Essa glicose na veia está meio indigesta para você? Bem… então vou te mostrar um lado mais obscuro do kawaii… em um outro post, em breve!

Obs.: Recomendo o episódio da série da Netflix Brinquedos que Marcam Época sobre a Hello Kitty (é o último), e esse vídeo abaixo da NHK com a Yuko Yamaguchi em si!