Kiko Mizuhara: a sexta integrante do Five Fab do Queer Eye!
Já viu Queer Eye: Luz, Câmera, Japão!? A nova temporada de Queer Eye está em Tóquio e é curtinha, 4 episódios. Mas é tudo porque acrescenta na fórmula dessa versão Netflix do Queer Eye (transformação também interna, autoestima etc. e tal) o elemento do choque cultural. Como eu já disse aqui antes, a cultura japonesa e oriental no geral valoriza mais a coletividade do que a individualidade. Para o bem e para o mal: muita gente se sente anulada enquanto indivíduo. E também existe um sentimento de solidão muito forte - em Tóquio trabalha-se muito e socializa-se pouco, bebe-se demais como válvula de escape e, se você perder o trem, acaba dormindo em um hotel-cápsula, praticamente uma gaveta na parede. Incel lá é normal, cada vez menos gente casa e tem filho, quem tem filho tem só um, a taxa de natalidade vai caindo… Por aí vai. Lá é normal ter um balcão de restaurante voltado para a parede: é para você comer sozinho, olhando para o nada.
Mas tem coisas boas no Japão também, tá? kkkkkkkk
Bom, quem assistiu reparou que existe uma mulher no elenco fixo. Kiko Mizuhara serve como ponte, uma espécie de tradutora cultural, cis e hétero porém simpatizante, linda, tipo uma Maki Nomiya para 2019!
As participações da Kiko são meio forçadas nesses epês. Às vezes parece que eles não sabem direito o que fazer com ela. Deviam ou ter assumido que ela era parte essencial e adicionado a fofa mais vezes, ou o jeito era deixá-la numa espécie de quadro fixo e pronto. Só no começo, por exemplo, para explicar e contextualizar melhor a questão de cada indicado no programa por causa das diferenças culturais entre ocidente e o Japão.
Mas de qualquer forma dá para ver que Kiko já é uma celebridade pela reação do Kan no episódio 2, quando o Karamo fala para ele que eles vão encontrar a Kiko. A bi fica empolgadérrima!!! Então porque deixar a moça tão subaproveitada?
Bom, a Kiko é famosa SIM. Lembra, por exemplo, do clipe de I Feel It Coming do The Weeknd?
Você quer capas de revista? Eu te dou.
Tá bom assim?
Kiko é americana e é filha de coreana com norte-americano. Nasceu no Texas mas se mudou muito pequena para o Japão. Ela já assinou coleção-cápsula para a Opening Ceremony, trabalhou como embaixadora da Dior e da Coach, participou de filmes como Norwegian Wood (de 2010, baseado no livro de Haruki Murakami). E cantou!
Herdeira do Shibuya-kei sim!!!
Resumindo, Kiko é tudo.
Para finalizar, um lamen lisérgico para abrir o seu apetite: