A mocinha vence, mas a vilã se diverte muito mais até quase o final...
Por que será que a vilã sempre é tão mais legal que a mocinha?
No Brasil, por causa da novela, a gente tem uma longa linhagem de vilãs incríveis, que corre de Nazaré Tedesco a Odete Roitmann passando por Maria de Fátima e a gêmea Raquel (ambas da super Gloria Pires), Branca Letícia de Barros Motta, Perpétua, Violante (era a Drica Moraes em Xica da Silva, lembra? Afff, mulé má), Bia Falcão e, claro, ela…
Não sei o que é mais perfeito, a cena ou o título do vídeo.
(sim, sou fã de João Emanuel Carneiro)
Bom, tem muito mais. E isso se estende a muito mais do que a novela brasileira. Parece que é uma atração meio inconsciente e sinistra pela vilania - devem existir várias explicações psicológicas e pseudopsicológicas a respeito do tipo “é uma válvula de escape”. Mas acho, ainda mais, que a gente gosta mais quando a vilã é mulher - né, Cersei?
E tudo isso para falar também de um Instagram que o Felipe Borges (que tem uma marca de bolsas e acessórios de couro) me apresentou: Wicked Goddesses! Só com vilãs, malvadas, vamps, bad girls! Delícia, né?
É bem demais e recomendo o follow!
E dizem que tem uma nova Dinastia, né? Oh, how dare you?
Por último, queria falar de novo da Madonna, posso? É que acho essa música muito boa, acho que ela devia ser regravada por alguém, ou a própria Madonna devia incluir em algum show.
A faixa é do álbum Erotica, de 1992.
Mostrar Madonna tendo um comportamento destrutivo, pelo menos para mim, significou humanizá-la. Ah, então ela sofria no amor? Por trás de toda vilã-vamp se esconde um coração…
O clipe é dirigido por David Fincher (o de Seven: os Sete Pecados Capitais, Clube da Luta, Garota Exemplar) e traz os atores Christopher Walken e Matt Dillon em participações especiais.
Chique.
E como dizia Mae West: