As irmãs Koshino
Achei que essa thread é bonita demais para não ser destacada aqui nesse humilde blog.
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Achei que essa thread é bonita demais para não ser destacada aqui nesse humilde blog.
Então, hoje eu tava comendo e me deparei com essa mulher na TV. Aí fui pesquisar sobre ela e descobri que ela é a irmã de uma mulher que eu adoro. E aí, descobri tooooda uma história e decidi fazer uma thread sobre as IRMÃS KOSHINO. pic.twitter.com/Z5bZCBXc0d
— Jorge Wakabara (@wakabara) April 19, 2019
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É tradição no YouTube da Lilian e saiu a nova edição com Lilian & eu mais o Célio Dias da Led, o Lucas Leão, a Olivia Merquior, o Arlindo Grund, a Erika Palomino e muito maisssss - vem:
Sobre a tendência do terror:
Só que faltava, nesses prenúncios, algo que chega agora via “Nós” (do mesmo diretor de “Corra!” Jordan Peele) e “Suspiria” (remake do original de Dario Argento que toma várias liberdades, do cineasta Luca Guadagnino). Também conversa com essa nova fase a série “Stranger Things” e “It – A Coisa” (2017). São tramas que trabalham com metáforas mas que conquistam também os fashionistas porque capricham no seu visual, construindo um universo criativo próprio reconhecível – coisa que as marcas mais querem quando fazem seus desfiles. Alguns dos longas mais citados como inspiração pelos estilistas são de terror com superestética: “Fome de Viver” (1983) e “Os Olhos de Laura Mars” (1978) são dois exemplos.
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Sobre a moda dos podcasts:
Quando a gente fala de podcast hoje em dia, já vem na cabeça o Spotify, né? No começo de fevereiro a plataforma anunciou a compra da Gimlet Media, empresa que produz podcasts de sucesso, e a Anchor, que te ajuda a criar e publicar podcasts – tudo isso de uma vez. Não foram anunciados valores, mas o mesmo Spotify já tinha prometido que investiria US$ 500 milhões só no ano de 2019 pra desenvolver o mercado de podcasts – que tal? Entre os estudos de tendência de consumo de conteúdo, já faz um tempo que se fala não de diminuição, como se acreditava, mas de variedade: as pessoas estão procurando informação e entretenimento em plataformas variadas, quebrando a hegemonia do texto escrito, da TV aberta… E sim, o áudio é uma tendência – o mercado de audiobook, por exemplo, está quentíssimo!
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Sobre o camp, tema do baile do Met (e da exposição também)!
Existe até uma bibliografia básica – tá, meu bem? Que tal um baile com bibliografia? – com um e apenas um livro, praticamente um texto, relativamente curto e escrito em tópicos tal qual um post do Buzzfeed mas nem por isso simples e fácil de entender. “Notes on Camp” de Susan Sontag foi escrito em 1964 e tenta explicar o camp, mas a verdade é que o conceito está no campo da subjetividade assim como o belo: discute-se, mas é possível que cada um tenha o seu.
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Aqui tem várias entrevistas que já fiz em vidas passadas para você conferirem:
João Pimenta em 2010, quando ele se preparava para entrar no line-up do SPFW
Fui pro Mercado Mundo Mix no começo dos anos 90, e só vendia minissaia. Como eu de repente tinha liberdade, exerci totalmente isso – fazia minissaia de seringa, de prego, tinha uma de pornografia com as fotos aplicadas, tinha uma de luzinha de Natal.
Jean-Charles de Castelbajac em 2017, quando ele veio pro Shopping Cidade Jardim e me contou sobre como fez uma roupa… pro papa!
Primeiro a intuição, depois o conceito e aí sempre penso na imagem final. E o bispo me disse, depois de eu apresentar o projeto, algo genial: “Jean-Charles, não existe copyright sobre o arco-íris, ele pertence a todos”. É um link entre todos, entre pobres e ricos, entre negros e brancos, entre pessoas que possuem diferentes pontos de vista. É universal. Me deixa até arrepiado.
Meche Correa em 2017, quando fui ao Peru a convite do governo
Tenho uma carreira de quase 25 anos, e quando comecei os peruanos não gostavam do que era nosso. Depreciávamos, não entendíamos como a nossa cultura é impressionante. O motivo provavelmente era a fase ruim de 20 anos do país, com governos e políticas que não estimulavam a esperança. Todo mundo queria ir embora do Peru! Hoje tudo mudou, graças a Deus a gente sabe que tem um país maravilhoso, que sempre foi assim. Desde o começo percebi que tínhamos uma fonte de inspiração, uma cultura milenar como poucas no mundo, algo indescritível. Decidi seguir esse caminho desafiando as opiniões alheias, de que algo inspirado no Peru estaria destinado ao fracasso.
Sky Ferreira em 2011, quando ela veio ao Brasil a convite da Calvin Klein
Vou pro Rio amanhã [23/11], e tô bem empolgada… Vou ficar 4 dias. Quero ir pra praia, faz uns 2 anos que não vou! Em LA costumava viver na praia e na piscina, mas em NY… não tem piscina em lugar algum. [Risos] Vou parecer um fantasma na praia, tão pálida! E quero ver o Jesus Grande!
Tim Blanks em 2018, com ele tomando várias taças de vinho no Shopping JK Iguatemi
Vivemos na moda, achamos que é um mundo tão grande e importante, mas é uma bolha. Se eu falar com meu irmão na Nova Zelândia e falar “Giorgio Armani“, ele responde “perfume”; “Gianni Versace“, “assassinato”; “Tom Ford“, “nunca ouvi falar”. A ignorância do mundo real sobre a moda nunca deixa de me abismar. Mas existe mais consciência, definitivamente; a internet criou uma espécie de star system de celebridades. Porém, fundamentalmente, o melhor da moda ainda são pessoas incrivelmente criativas, que apreciam esse meio e se expressam por ele. Toda coleção de um estilista é um capítulo em sua autobiografia, e é assim que respondo a elas, não de uma maneira intelectual, mas de maneira… talvez literária.
Li Edelkoort em 2016, uma das várias vezes em que ela veio para o Brasil
Não acho que existe um aumento na velocidade da moda. Acho que a moda é a mesma há 20 anos. Ela não está se movendo, a gente finge que ela muda mas na verdade são as mesmas coisas repensadas de novo e de novo. Estamos comprando as mesmas roupas, os mesmos sapatos.
Suzy Menkes em 2016, quando ela veio para o mesmo evento em que a Li estava, o Fio da Meada no Iguatemi
A ideia dos blogs em geral tem sido muito boa pra moda. Aproxima as pessoas, gera comentários. E vamos perceber o óbvio: no mundo digital, você não pode continuar a enxergar as coisas do jeito que eram antes. Mesmo em 2013. O mundo mudou. Se você não entende isso… Escrevo faz muitos anos, escrevi por quase 25 anos no “International Herald Tribune”, que era impresso, e agora estou na “Vogue” como editora internacional escrevendo online pra 19 “Vogues” de diferentes países. A Condé Nast está lançando a “Vogue” Arábia, então vão ser 20 ao redor do mundo! Sem a internet eu não seria capaz de fazer isso, portanto… sou uma blogueira.
Camila Coutinho em 2013, uma entrevista que depois foi citada no livro dela
Desde o início investi muito na diagramação dos posts, nas imagens. Sempre comprei muita revista importada pra me inspirar, aprendi Photoshop desde o começo e gosto de fazer montagens com as imagens. Além disso, tento dar um 360º, do superluxo de Paris ao fast-fashion, e tudo de maneira bem-humorada e simples.
No maravilhoso Baiacu, projeto do qual fiz parte com meus amigos Mariana Tavares e Raul Andreucci, tive a oportunidade de entrevistar pessoas incríveis como Renata Bastos e Naruna Costa.
E deve ter muita entrevista legal que fiz na época do Chic mas o arquivo do site não está mais no ar!
Será que eu faço umas entrevistas boas por aqui também? Veremos…